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Blended learning: educação híbrida e sala de aula invertida

A aprendizagem híbrida, está composta tanto por métodos e técnicas didáticas típicas do ensino presencial (off-line) quanto pelo ensino à distância (on-line).

No Brasil, os modelos educacionais de ensino ainda são mais presenciais, em que o professor articula seus alunos a partir dos recursos existentes em sala de aula e de seu planejamento.

Horn e Staker (2015, documento on-line) associam o início do ensino híbrido ao ensino on-line, destacando que “quando surgiu, o ensino on-line, tinha a reputação de ser uma alternativa secundária a sala de aula presencial tradicional.

No entanto, ainda segundo os autores, com o avanço nas tecnologias e inovações, o ensino on-line passou inclusive a substituir o ensino presencial em alguns casos. Um ponto importante a ser destacado é que a educação híbrida pode ser ofertada em qualquer etapa educacional, tanto na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) quanto no ensino superior.

No Brasil, alternativas de ensino on-line têm sido discutidas para a educação básica pública, já sendo amplamente utilizadas em escolas privadas como apoio à aprendizagem dos alunos.

Existem boas iniciativas por parte de organizações do terceiro setor que procuram implementar cursos de capacitação de professores na rede pública brasileira para que suas escolas possam estruturar suas plataformas virtuais e que os alunos conheçam a educação híbrida.

Uma destas organizações é a Fundação Lemann e um exemplo de escolas que se utilizam deste suporte para educação híbrida são os Ginásios Experimentais Cariocas. Estes ginásios são escolas públicas que possuem uma plataforma de ensino híbrido com melhorias significativa em resultados na aprendizagem de alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

No ensino superior, já encontramos práticas bem consolidadas de utilização de estratégias educacionais on-line, tanto no ensino presencial quanto na educação à distância.

No âmbito da educação profissional também percebemos, no Brasil, o crescimento e a proliferação de cursos com a possibilidade de ser realizados on-line ou, ainda, em modelos híbridos que associam períodos presenciais e virtuais em sua carga horária

Ertl, Winkler e Mandl (2007, p. 132) observam que a “blended learning é baseada na integração entre fases virtuais e fases presenciais”, sendo a integração entre o e-learning e a aprendizagem presencial (face-to-face) muito benéfica para que os programas híbridos tenham resultados mais eficazes.

Podemos considerar a educação híbrida como representada na Figura abaixo.

O ensino híbrido deve fazer parte de um programa de educação formal, o que o diferencia de qualquer outro tipo de aprendizagem que possa vir a ser utilizada simplesmente via internet. A característica mais marcante do ensino híbrido é a que se refere a uma experiência integrada com matérias que estão conectadas para fornecer uma experiência de aprendizagem também integrada.

Ou seja, o ensino híbrido irá propor ao aluno que ele busque complementar o que vem aprendendo a partir das etapas que cursa presencialmente e on-line.

Nos Estados Unidos, já acontece a aplicação do blended learningsão as Summit Public Schools, que se trata de uma rede pública de escolas que possuem gestão privada e que utilizam plataformas adaptativas de educação híbrida para alunos do ensino fundamental.

O aluno é responsável por suas trajetórias de estudo on-line, que são reforçadas e postas em prática nos mais diversos projetos em que se engaja no ensino presencial.

Inúmeros modelos de aplicação da educação híbrida podem ser adaptados à cultura de cada organização para melhor organizar os objetos educacionais tais como: Modelo flex, Modelo à la carte, Modelo virtual enriquecido, Sala de aula invertida (flipped classroom).

Os processos avaliativos também devem ser repensados para que possam contemplar as aprendizagens adquiridas pelos alunos nos mais variados modelos de blended learning utilizados pela instituição de ensino tais como: avaliação em teia; diário de bordo; mapa conceitual; interatividade on-line; avaliação formal; auto avaliação; avaliação diagnóstica.

Os formatos utilizados para avaliação é o fato de que esta deverá ser estruturada de forma a abranger tanto os aspectos quantitativos quanto os qualitativos da aprendizagem.

Referências

https://unescro.grupoa.education/sagah/object/default/5572623


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